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Mais um crime de feminicídio no DF! Eu ouvia os gritos dela, parece que ainda estão nos meus ouvidos, diz vizinha sobre esse bárbaro crime

  Moradores da rua onde Maria Jaqueline de Souza foi brutalmente morta, aos 34 anos, estão chocados com o crime e contam o que viram e ouvir...

 

Moradores da rua onde Maria Jaqueline de Souza foi brutalmente morta, aos 34 anos, estão chocados com o crime e contam o que viram e ouviram

Na rua onde ocorreu, nesta sexta-feira (11/12), o feminicídio de Maria Jaqueline de Souza, 34 anos, no Sol Nascente, o clima é de medo e apreensão. Poucas horas depois de a mulher ser morta com dezenas de facadas desferidas pelo namorado, vizinhos ainda não acreditavam que um crime tão bárbaro tenha acontecido a poucos metros da casa deles. “Os gritos dela ainda estão nos meus ouvidos”, disse uma das moradoras da rua, que pediu para não ser identificada.


Metrópoles esteve no local e conversou com alguns moradores. Na frente da casa onde o crime aconteceu, placas de metal se acumulam, mas o proprietário, sem ao menos abrir o portão, se recusou a falar com a reportagem. Já uma vizinha, também pediu anonimato, se disse horrorizada com o episódio. “Ouvi muitas pancadas, alguns gritos de socorro e então parou”, relembra.

Arte/Metrópoles


Vítima tinha 34 anos Material Cedido ao Metrópoles


ARTE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERArte/Metrópoles

Ricardo Silva Souza dizia frases desconexas enquanto matava a mulher

https://files.metropoles.com/assets/images/icons/thumb-poster-3x2.jpgHomem desferiu dezenas de facadas na vítima

https://files.metropoles.com/assets/images/icons/thumb-poster-3x2.jpgEles tinham iniciado um relacionamento recentemente, a Maria Jaqueline de Souza, vítima de feminicídioVítima tinha 34 anos.

O crime aconteceu na casa de Ricardo Silva Souza, 35 anos. Ele e Maria Jaqueline estavam namorando havia pouco tempo. Esta foi a primeira vez que alguns moradores da região viram a moça por lá.

Os pedidos de socorro começaram ainda na madrugada, por volta das 2h da manhã. Um morador da região ouviu os gritos da mulher e foi até o local. Tentou entrar na casa, mas não conseguiu. Então, chamou a Polícia Militar. Por uma janela, nos fundos da casa, ele viu uma cena que o deixou impressionado.

Sentado sobre o corpo de Maria Jaqueline, Ricardo dizia frases desconexas, todas ligadas à religião. “Jesus. Filho de Deus. Filho de Deus. Só o Senhor Jeová. Só o Senhor Jeová”, gritava o homem, esbaforido, enquanto matava a namorada. A cena foi filmada.

“Nenhuma mulher deveria passar por isso. Ainda me sinto horrível por não pudermos fazer nada para ajudar”, lamenta uma moradora do local, ainda em choque com o crime.

O crime

Nas imagens, as quais o site Metrópoles teve acesso, é possível ver claramente o homem esfaqueando a mulher, repetidamente.

Com uma grande quantidade de sangue nas mãos, o acusado gritava “Filho de Deus! Filho de Deus!”, enquanto cravava a lâmina no corpo da vítima insistentemente. O vídeo não será publicado, em respeito aos leitores e aos familiares de Maria Jaqueline.

O crime aconteceu na Chácara 151 do Trecho 1, no Sol Nascente. No local, foram encontradas substâncias identificadas até o momento como cocaína. Policiais militares que atenderam à ocorrência disseram que Ricardo aparentava estar em surto psicótico e sob efeito do entorpecente.

A delegada chefe da Deam II, Adriana Romana, contou detalhes do brutal feminicídio. “Apesar do relacionamento deles, ao que tudo indica, ser breve, o crime se enquadra como feminicídio”, explica a delegada. Às autoridades, vizinhos contaram que foi a primeira vez que viram a vítima no local. Maria Jaqueline deixa quatro filhos, dois deles de um relacionamento anterior, finalizado há cerca de um ano. As informações são do metrópoles.

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