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A Ocupação de áreas por lotes comerciais é debatida com administrações

  Esclarecimentos foram dados pela Seduh em reunião virtual A ocupação solicitada pelo comércio só pode acontecer com a prévia anuência das ...

 


Esclarecimentos foram dados pela Seduh em reunião virtual

A ocupação solicitada pelo comércio só pode acontecer com a prévia anuência das administrações regionais, que analisam a possibilidade de aplicação| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

As principais dúvidas em relação a ocupações de áreas públicas próximas a lotes comerciais foram esclarecidas, nesta semana, durante a quarta reunião on-line do ano promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) com as administrações regionais.

“O decreto não se aplica à área tombada do conjunto urbanístico de Brasília. Não vale para o Plano Piloto, Octogonal, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste e Noroeste. Somente para as regiões administrativas fora do conjunto urbanístico. No caso dos puxadinhos da Asa Sul, há uma legislação específica”Janaína Vieira, subsecretária de Desenvolvimento das Cidades

Dessa vez, os gestores da secretaria explicaram sobre o Decreto n° 41.668/20, que dispõe sobre a autorização dada aos lotes comerciais para ocupar esses espaços a título precário (que pode cessar a qualquer momento) e ocorre mediante pagamento pelo uso do solo público. A fixação do preço leva em conta critérios como a área utilizada, localização, valor de mercado dos imóveis existentes nas imediações e a finalidade do uso.

“O decreto não se aplica à área tombada do conjunto urbanístico de Brasília. Não vale para o Plano Piloto, Octogonal, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste e Noroeste. Somente para as regiões administrativas fora do conjunto urbanístico. No caso dos puxadinhos da Asa Sul, há uma legislação específica”, informou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Janaína Vieira.

Além disso, a ocupação solicitada pelo comércio só pode acontecer com a prévia anuência das administrações regionais, que analisam a possibilidade de aplicação. “Elas devem seguir as diretrizes e parâmetros do decreto, que garantem a livre circulação de pedestres nos espaços públicos. Os pedestres são sempre a prioridade”, destacou a assessora da Subsecretaria de Desenvolvimento das Cidades, Andréa Moura.

Outras diretrizes incluem: garantir acesso a escadas e rampas para a circulação de pedestres e pessoas com deficiência; proibido o desague de águas nas calçadas públicas; garantir a preservação das árvores existentes; não interferir no acesso às redes de infraestrutura e demais equipamentos urbanos; e as praças públicas previstas nas plantas de parcelamento urbano registradas em cartório não podem ser objeto de ocupação a título precário.

“É importante destacar que, mesmo que eles atendam a todas as diretrizes e parâmetros do decreto, não se pode ir contra as outras legislações, como o Código de Obras, normas ambientais, de saúde. Ou seja, elas se sobrepõem ao decreto. Se não atender às demais legislações, não vai poder ser autorizada”Andréa Moura, subsecretaria de Desenvolvimento das Cidades

Os lotes comerciais também devem obedecer aos seguintes parâmetros: a ocupação é limitada a 150 metros quadrados; o comércio deve manter a mesma atividade que ocorre na unidade imobiliária localizada no lote próximo à área pública; deve utilizar materiais que possuem características provisórias e que sejam de fácil remoção; garantir uma faixa externa livre no entorno da ocupação, com largura mínima de dois metros; entre outros.

“É importante destacar que, mesmo que eles atendam a todas as diretrizes e parâmetros do decreto, não se pode ir contra as outras legislações, como o Código de Obras, normas ambientais, de saúde. Ou seja, elas se sobrepõem ao decreto. Se não atender às demais legislações, não vai poder ser autorizada”, destacou Andréa Moura.

O decreto não se aplica a quiosques, que possuem regulamentação própria.

Reuniões

As reuniões virtuais com as administrações são realizadas quinzenalmente, com o objetivo de atualizá-las sobre os trabalhos feitos na Seduh, apresentar decretos e novas leis, além de alinhar entendimentos com todas as regiões administrativas.

Para a secretária Executiva da Seduh, Giselle Moll, os eventos são uma oportunidade para informar os servidores das administrações regionais sobre os processos da pasta. “Estamos muito felizes com o resultado dessas reuniões e dessa iniciativa. Que continuem sendo tão proveitosas e produtivas”, ressaltou.

Com informações da Seduh

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