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Distritais discordam do governador quanto à fila da UTI

  eginaldo Veras trouxe o tema ao plenário e disse que o fim da fila se deve ao falecimento de pessoas que aguardavam leito. Líder do govern...

 


eginaldo Veras trouxe o tema ao plenário e disse que o fim da fila se deve ao falecimento de pessoas que aguardavam leito. Líder do governo, Hermeto ressalta que problema é nacionalDeclaração de Ibaneis Rocha sobre as filas de UTI que haviam sido “zeradas” com a inauguração de hospital de campanha no Gama e a “reestruturação” de leitos foram contestadas por deputadas distritais na sessão remota da Câmara Legislativa desta terça-feira (11). Segundo o Professor Reginaldo Veras (PDT), a fala do governador – conforme publicado pelo Jornal de Brasília – “é, no mínimo, um desrespeito com as famílias das centenas de vítimas da Covid-19, que faleceram enquanto aguardavam na fila”. Na avaliação do parlamentar, este seria o verdadeiro motivo da diminuição. “O governador deveria vir a público e pedir desculpas”, completou.Ao tratar do assunto, Leandro Grass (Rede) disse Ibaneis “vive em outro Distrito Federal”, num lugar “paralelo” que ele chamou de “Ibaneislândia”. O distrital criticou o GDF pelos aportes financeiros ao Iges-DF que, na visão dele, “torra o dinheiro e entrega um serviço de péssima qualidade”. Grass sugeriu que o governo “invista em soluções” para resolver o problema da saúde e defendeu que os recursos em vez do instituto deveriam ser aplicados, por exemplo, nas unidades básicas espalhadas pelas regiões administrativas.Já o líder do governo na CLDF, deputado Hermeto (MDB), afirmou que os problemas da pandemia estão sendo sentidos em todo o país e, por esse motivo, deveria ser objeto de uma política nacional de combate à crise sanitária. Além disso, listou obras viárias e em outros setores, como a reforma de escolas, para demonstrar o trabalho do GDF.Impactos na educaçãoAo tempo em que parabenizou o Governo do Distrito Federal pelo pacote de recuperação econômica e pela possibilidade de realização de eventos, a deputada Júlia Lucy (Novo) voltou a propugnar a volta às aulas presenciais em modelo híbrido. Ela, inclusive, citou estudos que mostram a baixa capacidade de contágio pelo coronavírus a partir de crianças.O deputado Delmasso (Republicanos) mencionou estudo do Banco Mundial apontando os impactos da pandemia na educação. “De acordo com o documento, o prejuízo na aprendizagem será sentido nos próximos 30 anos”, observou. O relatório orienta países a investir na tecnologia e a trabalhar para o retorno híbrido das aulas. “Vemos, hoje, dificuldades em várias faixas etárias, por isso, acreditamos ser necessária atenção na qualificação de jovens, que devem estar preparados para as novas profissões”, argumentou.Mais saúdeA deputada Arlete Sampaio (PT) elogiou a “coragem” do presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, que depôs à CPI da Covid, no Senado, e declarou ter recusado a proposta de alteração da bula do remédio cloroquina em reunião no Palácio do Planalto. “Ele apresentou posições muito importantes sobre as condutas corretas durante a pandemia”, analisou a distrital.Por sua vez, o deputado Jorge Vianna (Podemos) referiu-se à audiência pública da CLDF que debateu o serviço de home care, nesta segunda-feira (10). Na avaliação do parlamentar, as informações apresentadas pelos participantes levaram-no a concluir que há “cooperativas picaretas no DF e os planos de saúde não estão nem aí”. Vianna pediu apoio aos colegas para enfrentar o problema.

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