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Goiás: Infectologista explica imunização contra Covid-19 após médico de MG relatar que não produziu anticorpos com a CoronaVac

  Segundo Boaventura Braz, a partir do 6º até o 12º mês pós vacina aumenta a probabilidade de surgir anticorpos.  E alerta que a proteção co...

 

Segundo Boaventura Braz, a partir do 6º até o 12º mês pós vacina aumenta a probabilidade de surgir anticorpos.  E alerta que a proteção cont...


Segundo Boaventura Braz, a partir do 6º até o 12º mês pós vacina aumenta a probabilidade de surgir anticorpos. 
E alerta que a proteção contra a doença acontece através da imunidade celular, verificado apenas em laboratório de pesquisa
Um médico de Divinópolis, região centro-oeste de Minas Gerais, postou nas redes sociais um vídeo em que relata não ter produzido anticorpos após vacinar com a CoronaVac. Delano Santiago por ser da linha de frente da contra a Covid-19 tomou a primeira dose do imunizante no início do mês de janeiro e após 21 dias tomou a segunda dose.

O médico explica que realizou o exame de “titulação de anticorpos neutralizante” seis meses pós vacina e o resultado apresentado foi de 10% na produção de anticorpos. “Eu não adquiri anticorpos contra o coronavírus mesmo após vacinado com a CoronaVac. Então, eu estou exigindo uma nova vacinação por direito”.
O infectologista Boaventura Braz de Queiroz explica que o processo de imunização é de graduação e vale para qualquer outro imunizante. “Até o terceiro mês pós a vacinação completa aumenta a probabilidade de encontrar anticorpos circulante/neutralizante. Porém, a partir do 6º até o 12º mês, que é o tempo que nós temos de estudo até agora, a probabilidade de surgir anticorpos é muito grande.”
Boaventura Braz alerta que a falta de anticorpos não significa que a pessoa não esteja protegida, de acordo com estudos divulgados em revistas científicas de alta qualidade. 
“A proteção contra a doença não é somente através de anticorpos, é, principalmente, pela imunidade celular que não é testado em laboratório comum. É realizado somente em laboratórios de pesquisas, conforme mostra os estudos que comprovaram que as mesmas pessoas que não tinham anticorpos apresentavam mecanismos de proteção e imunidade celular”.
De acordo com o infectologista, não tem nenhuma comprovação científica até o momento que venha trazer benefícios tomar uma terceira dose ou a aplicação de outro imunizante. “Hoje o que nos importa é atingir os índices de proteção elevada da população para que realmente a vacina possa propiciar uma proteção de rebanho. Ao contrário do pensamento de proteção de rebanho com pessoas doentes., nós teremos proteção com vacinas, ou seja, 80% da população com duas doses aplicadas e protegidas”, destacou Boaventura.

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