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O Governador do DF Ibanes Rocha, após as eras JK e Roriz, nasce como o novo tocador de obras na capital Federal, ele faz novas obras e conclui outras paralisadas por anos! Confira

  O viaduto no início do Eixão Sul necessitava ser rapidamente restabelecido, após parte da estrutura despencar em fevereiro de 2018; invest...

 

O viaduto no início do Eixão Sul necessitava ser rapidamente restabelecido, após parte da estrutura despencar em fevereiro de 2018; investim...


O viaduto no início do Eixão Sul necessitava ser rapidamente restabelecido, após parte da estrutura despencar em fevereiro de 2018; investimento foi de R$ 12 milhões e, em sete meses, o DER terminou a empreitada | Foto: Paulo H. 



Carvalho/Agência Brasília
Desde 2019, o GDF trabalha para finalizar serviços interrompidos e entregar as benfeitorias para a população
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para retomar obras que, por motivos diversos, foram paralisadas. Realizações importantes, mas que se mantinham inacabadas.
O esforço da atual gestão foi no sentido de “destravar” esses processos e “arregaçar as mangas” para entregar as benfeitorias para os moradores da capital.
Entre essas intervenções, duas executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) chamam a atenção. 
A conclusão do Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte, e a recuperação do viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão Sul. A primeira beneficiou cerca de 100 mil motoristas que trafegam diariamente na região. E, a segunda, cerca de 120 mil veículos que cortam o Eixo Rodoviário diariamente.
Iniciada em 2014, as obras do complexo viário na Saída Norte compreendem 28 km de vias, entre pontes, viadutos e ciclovias. Com um investimento total de R$ 220 milhões, o governo concluiu uma obra que, em janeiro de 2019, não havia chegado à metade. Segundo o DER, o conjunto de pistas representou a redução de mais de 55% no pesado trânsito do local, facilitando a vida de moradores de Sobradinho, Planaltina, Asa Norte, Fercal e cidades vizinhas.Com um investimento total de R$ 220 milhões, o governo concluiu as obras do complexo viário na Saída Norte que, em janeiro de 2019, não haviam chegado na metade | Foto: Divulgação/DER-DF
“Essa foi uma obra que resolveu a fluidez do trânsito na Saída Norte da cidade. A ponte do Bragueto, na verdade, virou três pontes, com as vias paralelas que construímos”, conta o diretor-geral do órgão, Fauzi Nacfur Jr. “E a ligação Torto-Colorado melhorou demais. Ali há um grande número de veículos pesados, caminhões circulando. Aumentamos as faixas de rolamento ali e trouxemos mais conforto e segurança para os motoristas”, diz.
“Nossa gestão assumiu com o trânsito no centro da capital do país paralisado, um viaduto caído e uma reforma que tinha andando só 24%. Era a prioridade zero no momento”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER-DF
Viaduto rompido e entregue com rapidez
Já o viaduto localizado no início do Eixão Sul necessitava ser rapidamente restabelecido, após parte de sua estrutura despencar em fevereiro de 2018. As obras somaram R$ 12 milhões e, em sete meses, o DER-DF terminou a empreitada.
“Nossa gestão assumiu com o trânsito no centro da capital do país paralisado, um viaduto caído e uma reforma que tinha andando só 24%. Era a prioridade naquele momento”, revela Fauzi. Agora, o departamento trabalha para licitar no próximo mês a pavimentação de 7 km da via DF-131, que liga Planaltina a Planaltina-GO e outros municípios goianos.
Rodoviárias saem do papel
A nova rodoviária de Sobradinho, situada na quadra central da cidade, também se tornou realidade somente em 2021, mesmo com as obras autorizadas desde 2017. Um espaço que veio a beneficiar 28 mil passageiros por dia, sem contar os comerciantes que atuam no local, e onde é realizada uma média de 560 viagens/dia. O custo para a reconstrução da rodoviária foi de R$ 6,3 milhões.

A inauguração da nova rodoviária de Sobradinho, onde foram investidos R$ 6,3 milhões, beneficiou 28 mil passageiros por dia | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“A verba foi liberada lá atrás por meio de um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Mas acredito que houve falta de interesse da administração anterior em tocar a obra”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casemiro.
“Só haviam feito a demolição da edificação antiga e uma base de alvenaria. A Secretaria de Transporte e Mobilidade usou recursos próprios para complementar e conseguimos finalizá-la”, acrescenta. Além desta, o GDF entregou uma nova rodoviária para Santa Maria ano passado e, agora, trabalha na construção da rodoviária do Sol Nascente/Pôr do Sol e na reforma do Gama.
Corumbá: grande reforço no abastecimento de água
R$ 500 milhõesfoi o investimento para a conclusão do Sistema Produtor Corumbá
O Sistema Produtor Corumbá de água tratada é outro exemplo. Após uma espera de dez anos, a Caesb e a Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) concluíram a estrutura que vai garantir água tratada a cerca de 1,3 milhão de pessoas das duas unidades federativas.
A grandiosa obra, avaliada em R$ 500 milhões, passou por paralisações e atrasos devido à desistência de uma das construtoras em 2014. Houve, ainda, a suspeita de irregularidades nas obras da Saneago, em que foi investigado direcionamento de licitação.Barragem do Corumbá: sistema produtor de água inaugurado vai garantir água tratada a cerca de 1,3 milhão de pessoas no DF e em Goiás | Foto: Corumbá Concessões
Problemas à parte, os governadores Ibaneis Rocha e Ronaldo Caiado (Goiás) entregaram o sistema pronto no início de abril. “A parte da obra de responsabilidade do DF já estava bastante adiantada, em cerca de 90%. Faltava a de Goiás, pois eles passaram por dificuldades. Mas aceleraram e este ano equalizamos o cronograma”, explica o presidente da Caesb, Pedro Cardoso. “Trata-se de uma construção suntuosa, que vai nos dar tranquilidade por mais umas três décadas em relação ao fornecimento de água para a população”, diz.Depois de anos de abandono, o Museu de Arte de Brasília foi restaurado com um investimento de R$ 9 milhões | Foto: Arquivo/Agência Brasília

Um museu devolvido à população
Fechado desde 2007 por recomendação do Ministério Público local, devido à precariedade das instalações, o Museu de Arte de Brasília (MAB) voltou a dar o ar da graça em 2020. Depois de anos de abandono, a galeria às margens do Lago Paranoá foi restaurada com um investimento de R$ 9 milhões. 
Um esforço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que licitou a reforma do local, onde são abrigadas cerca de 1,3 mil esculturas.
“Toda a nossa secretaria e a Novacap foram envolvidas para que esse equipamento tão importante fosse revitalizado. Ele é o laboratório cultural onde os artistas fazem experiências, dialoga com o meio acadêmico, não poderia estar fechado”, ressalta o secretário Bartolomeu Rodrigues.
No momento, a prioridade da pasta é iniciar a reforma do Teatro Nacional, em que a licitação passa por ajustes pedidos pelo Ministério Público. Um dos símbolos culturais de Brasília, o teatro completou oito anos fechado.

Da redação do Lei & Política

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