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Baseada no Cartão Prato Cheio, ação conquista reconhecimento internacional

  Projeto de Educação Alimentar e Nutricional foi reconhecido como ferramenta de boas práticas em laboratório de inovação ligado à OMS O Pro...

 Projeto de Educação Alimentar e Nutricional foi reconhecido como ferramenta de boas práticas em laboratório de inovação ligado à OMS


O Projeto de Educação Alimentar e Nutricional para os beneficiários do programa Cartão Prato Cheio recebeu certificado de reconhecimento do Laboratório de Inovação em Educação Alimentar e Nutricional, uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), do Ministério da Saúde e da Universidade de Brasília (UnB).

Elaborado pela Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan) da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o projeto faz uma análise qualitativa sobre as respostas dadas pelos usuários do cartão acerca da aquisição e do consumo dos alimentos comprados com o benefício mensal de R$ 250, principalmente durante a pandemia da covid-19.

Sobre a criação do Cartão Prato Cheio, a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini, diz: “Em tempos de crise, como foi durante a pandemia, a criatividade foi a inspiração para novas experiências” | Fotos: Renato Raphael/Sedes

“Em tempos de crise, como foi durante a pandemia, a criatividade foi a inspiração para novas experiências. Essa análise permitiu a criação dos Cadernos de Educação Alimentar e Nutricional, o Prato Cheio”, destaca a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini, integrante da equipe agraciada com o certificado.

“Também criamos uma memória de produção das experiências e dos conteúdos trabalhados, permitindo replicar as abordagens por meio desses cadernos, até mesmo podendo utilizá-los em outros contextos ao redor do país”, informa a gestora e pesquisadora.

Metodologia

A pesquisa envolveu quatro mil famílias e a maioria respondeu que utilizava o cartão para a compra de alimentos ultraprocessados (óleo, biscoito, salgadinhos, macarrão instantâneo, embutidos, entre outros), em detrimento de outros alimentos in natura, como frutas, legumes, hortaliças, grãos e proteínas animais.

Ao ter a análise em mãos, as gestoras implementaram ações para combater a desinformação e orientar sobre alimentação saudável. Mesmo durante o período da pandemia do coronavírus, foram enviadas mensagens via SMS sobre hábitos saudáveis a todas as famílias participantes da pesquisa.

Ao fim de cada mês, antes de entrar o crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio, a equipe da Subsan enviava as mensagens para alcançar eixos de uma alimentação equilibrada, como o planejamento de compras, a aquisição de alimentos que estão dentro da safra, informações sobre organização e rotina de compras, e até mesmo o hábito saudável da mastigação correta.

As mensagens foram elaboradas com base nas recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, e adaptadas por pesquisadoras do Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição, da UnB. A linguagem também precisou ser ajustada para atingir o público-alvo da ação.

A expectativa é de que esse material, juntamente com outras práticas de diversas instituições brasileiras, faça parte de um e-book a ser publicado em breve.

Prato Cheio

Beneficiário do programa recebem R$ 250 mensais

O programa Cartão Prato Cheio, instituído pela Lei nº 7.009, de 17 de dezembro de 2021, é uma política social do Distrito Federal que institui o acesso à alimentação adequada e saudável. O cartão consiste em um subsídio financeiro de caráter emergencial disponibilizado aos cidadãos e famílias que se encontram em insegurança alimentar no DF.

Assim, o usuário que se adéqua como beneficiário do programa recebe um cartão bancário com o valor de R$ 250 mensais para que possa fazer a compra direta de gêneros alimentícios que compõem a cesta básica em estabelecimentos que fazem parte da economia local.

Fonte: Agência Brasília

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