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Noivos experimentam trajes para a segunda edição do Casamento Comunitário 2025

   Em dois dias marcados por emoção e expectativa, casais inscritos no programa escolheram os vestidos e ternos que usarão na cerimônia do d...

  Em dois dias marcados por emoção e expectativa, casais inscritos no programa escolheram os vestidos e ternos que usarão na cerimônia do dia 29 de junho

Antes de dizer “sim” no altar, dezenas de noivos participaram, nestas segunda (9) e terça-feiras (10), da prova dos trajes para o Programa Casamento Comunitário, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). O momento marcou uma etapa simbólica e emocionante na contagem regressiva para o grande dia: a cerimônia oficial, que será realizada em 29 de junho, às 17h, em um local inédito — a Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá.

Entre tantos sorrisos e lágrimas de felicidade, a história da auxiliar de limpeza Pedrina Cristina da Silva, 54 anos, e do bombeiro civil Sidney Souza, 53, moradores de São Sebastião, chamou a atenção pela força do amor e da persistência. Junto há 22 anos, o casal enfrentou desafios e limitações financeiras que, até hoje, impediram a formalização da união. 


Pedrina Cristina da Silva não esconde a ansiedade: "Já me sinto casando" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus

“Não consigo dormir de tanta ansiedade”, contou Pedrina, visivelmente emocionada ao experimentar o vestido escolhido para a cerimônia. “É lindo, do jeitinho que eu imaginava. Só de me ver vestida assim, já me sinto casando”. Sidney, mais discreto, também revelou alegria: “É um sonho nosso: casar com tudo o que uma grande cerimônia pode oferecer. Agora, esse momento finalmente chegou.”

No mesmo clima de emoção, a auxiliar administrativo Sheila da Silva Leite, 32 anos, também viveu um dia inesquecível. Moradora do Itapoã, ela compartilha uma história de 16 anos ao lado do companheiro, o zelador Romário Donald Lisboa Leite, 34, desde que se conheceram nas aulas de capoeira. Ao vestir o traje que usará no casamento, Sheila não conteve as lágrimas.


A ideia de se inscrever no projeto partiu de Romário Donald Leite, que trocará alianças com Sheila da Silva

“Me senti uma noiva de verdade. Lembrei de tudo que a gente viveu, desde o dia em que nos conhecemos — e tudo começou com um chiclete. Eu só tinha um e estava colocando na boca, mas mesmo assim dei pra ele. Hoje temos uma filha e muitas histórias juntos. Só faltava oficializar. Agora vou poder dizer com orgulho: sou casada, e ele é o meu marido”. 

Na sala ao lado, Romário estava ansioso na escolha do terno que irá usar. Foi dele a ideia de se inscrever no Casamento Comunitário. “A parte financeira sempre foi um obstáculo, mas agora não tem mais desculpa. Vamos realizar nosso sonho. Felicidade e gratidão resumem tudo o que estou sentindo.”

No caso desses dois casais, os trajes serviram perfeitamente — sem necessidade de ajustes. Para quem precisou, no entanto, uma equipe técnica da Sejus esteve presente para realizar as últimas adequações, garantindo que todos estivessem prontos para o grande dia.

Um casamento de verdade


A secretária Marcela Passamani confere os detalhes do vestido que será usado pela noiva Sheila da Silva

A edição de junho do Casamento Comunitário contará com cerca de 100 casais e será a primeira realizada na Concha Acústica, um dos cenários mais emblemáticos de Brasília. Outra novidade é o número de convidados: agora, cada casal poderá levar até 25 pessoas, o que deve reunir mais de 3 mil convidados no evento.

A estrutura foi pensada nos mínimos detalhes: os noivos chegarão de transporte por aplicativo, desfilarão por uma passarela exclusiva, contarão com cerimonial completo, cabelo e maquiagem, fotos profissionais, decoração especial, brinde com bolo — tudo oferecido sem custo algum aos participantes.

Conquista


Sidney Souza: "É um sonho nosso: casar com tudo o que uma grande cerimônia pode oferecer"

Mais do que uma cerimônia simbólica, o Casamento Comunitário garante direitos legais importantes, como sucessão patrimonial, acesso a pensão, inclusão em programas sociais e segurança jurídica — especialmente para casais em situação de vulnerabilidade.

Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, o programa vai muito além da formalização jurídica: “O Casamento Comunitário realiza sonhos e transforma vidas. Ele fortalece laços, dá dignidade às famílias e garante acesso a direitos fundamentais. Vai além da certidão: é um ato de amor, de respeito e de cidadania”.

Parceria que transforma

Criado em 2021, o programa já beneficiou mais de 540 casais com cerimônias gratuitas. Em 2025, a primeira edição foi realizada em março. Outras duas estão previstas até o fim do ano: 31 de agosto e 7 de dezembro, ambas com 100 casais.

Além da isenção das taxas cartoriais, os noivos recebem apoio completo para o grande dia — resultado de parcerias com instituições públicas e privadas. O pacote inclui vestidos e ternos, maquiagem, cabelo, transporte, fotos profissionais, cerimonial e estrutura completa para a celebração.

Com informações da Sejus-DF

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