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Nos anos de 2024 e 2025, o Distrito Federal registrou uma média de economia de 10,7% nas aquisições realizadas pelo modelo consorciado, que une sete estados brasileiros. Esse formato de compra conjunta não só garantiu redução nos custos, como também ampliou o acesso a 92 medicamentos ofertados na rede pública da região. De acordo com dados apresentados, o Governo do Distrito Federal (GDF) economizou R$ 5,02 milhões utilizando o sistema do Consórcio Brasil Central (BrC).
Os resultados dessas economias foram revelados durante uma reunião no Palácio do Buriti. Na ocasião, o governador Ibaneis Rocha recebeu informações detalhadas diretamente do secretário de Saúde, Juracy Lacerda; do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e do secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho. No encontro, foi destacada a importância da atuação integrada entre as unidades da Federação — abrangendo o DF, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins — para alcançar melhorias nas políticas de saúde pública.
Segundo Ibaneis Rocha, a utilização do modelo consorciado tem demonstrado eficácia na racionalização de recursos e se provou uma estratégia acertada iniciada em seu período como presidente do Consórcio Brasil Central. Ele comentou a continuidade da iniciativa e o impacto positivo para as finanças estaduais. Já o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, reforçou que essa integração tem enfrentado desafios relacionados à aquisição de medicamentos de alto custo, frequentemente com licitações desertas, e apontou que o consórcio é uma solução prática para contornar esses obstáculos.
No biênio apresentado, a participação do Distrito Federal nas compras conjuntas permitiu a aquisição de 92 medicamentos demandados pela Secretaria de Saúde, sendo que 17 desses apresentaram uma redução média de preço de 10,4%. Juracy Lacerda destacou que o uso desse mecanismo garante maior rapidez e eficácia na chegada dos produtos às mãos da população. Entre os medicamentos adquiridos estão os destinados ao tratamento de doenças graves como oncologia, arboviroses (incluindo aqueles relacionados à dengue), enfermidades raras e medicamentos judicializados. Essas ações têm contribuído para diminuir os gastos com decisões judiciais e melhorar os tratamentos oferecidos.
O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, apontou que o consórcio tem ampliado sua relevância no cenário nacional. Ele explicou que sua abordagem abrange diferentes frentes de políticas públicas, indo além da área da saúde e alcançando até segurança pública. Ele elogiou a infraestrutura consolidada sob a gestão do governador Ibaneis Rocha entre 2021 e 2022, ressaltando os avanços proporcionados por iniciativas como o projeto Saúde Compras Compartilhadas. Essa administração gerou grandes frutos financeiros e estruturantes para os estados consorciados e continua sendo um exemplo para novas ações no território.
Além das ações descritas, em 2025 foram realizados processos de licitação para 156 medicamentos na modalidade de Compra Compartilhada. O valor global adjudicado chegou a R$ 367 milhões, com uma economia média de 18%. O Distrito Federal participou com a demanda de 108 itens, alcançando êxito em 86% das licitações e ampliando o acesso a 28 medicamentos que antes careciam de registros na rede pública local.
Outro marco citado foi a iniciativa voltada ao combate às arboviroses. Esse programa resultou na licitação de 19 itens e gerou uma economia média de 9%, contribuindo com R$ 2,85 milhões nos cofres públicos do DF ao somar ambos os projetos relacionados à saúde.
Composto por Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal, o Consórcio Brasil Central representa aproximadamente 12,56% do PIB nacional. A região reúne cerca de 27 milhões de habitantes e conta com expressiva representatividade no Congresso Nacional. Na presidência do BrC entre 2021 e 2022, Ibaneis Rocha liderou políticas que impactaram positivamente diversas áreas econômicas e sociais, incluindo linhas de crédito concessionadas pelo BRB e a redução expressiva nos custos dos medicamentos compartilhados.
Informações da redação do Portal de Notícias
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