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O Incentivo ao futsal feminino do DF

  Secretaria de Esportes firma termo de fomento para aquisição de material esportivo, itens de proteção contra Covid-19 e kits escolares. Me...

 Secretaria de Esportes firma termo de fomento para aquisição de material esportivo, itens de proteção contra Covid-19 e kits escolares.

Meninas do DF aguardam o vencedor do duelo das quartas de final da Copa do Brasil, que vai sair do MT | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer

Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) deu mais um passo no projeto de incluir mais mulheres no cenário esportivo brasiliense, uma das prioridades da atual gestão. Trata-se da assinatura do termo de fomento para o desenvolvimento do futsal feminino por parte da Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (Adef-DF), que desde 2006 desenvolve trabalho esportivo e social com meninas de todos os cantos do DF. Com validade de um ano, o compromisso firmado entre as duas partes inclui o repasse de R$ 99.458,95 para aquisição de material esportivo, itens de proteção contra a Covid-19 e kits escolares.

“Estamos muito felizes em contribuir com iniciativas como essa. Entendemos que, no lugar de investir em um único evento, seria muito mais proveitoso apoiar o projeto como um todo para gerar mais impacto na vida das participantes”Celina Leão, secretária de Esporte e Lazer

A intenção do governo e da associação desportiva é estimular a evolução técnica das atletas por meio do aprimoramento das condições de treinamento e competição, entre outros propósitos. Nesta semana, representantes da entidade estiveram na sede da pasta com a secretária Celina Leão, que comemorou o fechamento da parceria.

“Estamos muito felizes em contribuir com iniciativas como essa, realizadas por pessoas que se mostram tão apaixonadas e comprometidas pelo esporte como ferramenta de inclusão. E que entendem a importância de levar para nossas meninas valores como resiliência e disciplina. Entendemos que, no lugar de investir em um único evento, seria muito mais proveitoso apoiar o projeto como um todo para gerar mais impacto na vida das participantes”, avalia Celina.

“Esse termo de fomento vai permitir que as atividades da Adef se mantenham após um ano tão complicado como foi 2020”Naiara Gresta, coordenadora da Confederação Brasileira de Futsal

A Adef-DF surgiu na Universidade Católica de Brasília (UCB) devido ao empenho das sócias fundadoras Naiara Gresta e Tatiana Weysfield – Naiara é a atual coordenadora de Projetos do Departamento de Futsal Feminino da Confederação Brasileira de Futsal. A partir de 2011, com o desenvolvimento da base, a Adel-DF começou a ocupar um espaço até então vazio, sempre combinando treinamento de rendimento com investimento acadêmico. Hoje são cerca de 60 meninas atendidas.

“A gente sempre tem essa limitação da quantidade de atendimento de acordo com a quantidade de bolsas de estudo. Mas estamos muito felizes, porque esse impacto está por aí, levando em conta quem já passou pelo projeto. Há menina que está trabalhando, outras passaram em concursos públicos ou foram morar na Europa, para jogar bola profissionalmente”, enumera Gresta.

As jogadoras se dividem pelas categorias Sub-14, Sub-16, Sub-20 e adulto. Os treinamentos são feitos no Ginásio do Cruzeiro, na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do DF e em quadras poliesportivas das instituições de ensino conveniadas.

Paralisação

Devido à pandemia de Covid-19, o calendário da base continua sem data definida, assim como o Campeonato Brasiliense de Futsal Feminino. Neste ano as meninas aguardam o vencedor do duelo das quartas de final da Copa do Brasil, no grupo oponente, que vai sair do Mato Grosso.

As partidas de ida e volta acontecerão, respectivamente, nos dias 27 e 29 de novembro. No fim de janeiro a cidade receberá a Taça Brasil, que reúne os maiores clubes do país para uma semana de partidas.

Atuando na posição fixo, a brasiliense Geovana Rodrigues, de 21 anos, descobriu a afinidade com a modalidade graças às repetidas brincadeiras de bola com o pai e o irmão, quando ainda morava em Águas Lindas (GO). Aos 10 anos conheceu o time feminino do Ceilândia e, no ano seguinte, foi transferida para a Adef-DF.

“Quero fazer minha primeira captação de projeto para a Adef-DF, terminar meu curso de gestão pública e ser campeã da Copa do Brasil”, vislumbra Geovana, ao projetar o resultado de seus objetivos. 

 Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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