O suspeito era procurado por crimes sexuais registrados há mais de uma década Um homem de 44 anos foi preso na última sexta-feira (30) sob...
O suspeito era procurado por crimes sexuais registrados há mais de uma década
Um homem de 44 anos foi preso na última sexta-feira (30) sob acusação de ter cometido uma série de estupros em Fortaleza, em 2014. A prisão, feita no bairro João 23, foi divulgada nesta terça-feira (4) pela Secretaria da Segurança Pública do Ceará.
O suspeito era procurado por crimes sexuais registrados há mais de uma década. Ao menos nove mulheres, entre 11 e 24 anos, foram estuprada por homem que rodava as ruas da cidade em uma moto vermelha. O caso ficou conhecido na capital cearense como o do "maníaco da moto".
A reportagem não conseguiu localizar a defesa.
Os crimes ocorreram entre 2014 e 2015, nos bairros Parangaba, Maraponga e Vila Peri. Parte dos ataques foi registrada por câmeras de segurança, o que ajudou a traçar o modus operandi do agressor.
Segundo a Polícia Civil do Ceará, o suspeito abordava as vítimas em uma motocicleta vermelha e usava uma faca e força física para abusar sexualmente delas. A investigação mostrou que o homem atacava principalmente mulheres que transitavam sozinhas em vias pouco movimentadas, e os estupros ocorriam em ruas isoladas ou em ambientes ermos.
O homem estava com um mandado de prisão por sentença condenatória em aberto. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, ele foi localizado após um trabalho de inteligência do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Após decisão do Judiciário, ele foi detido e encaminhado ao sistema prisional, onde cumprirá, inicialmente, pena de sete anos em regime fechado.
A prisão do novo suspeito encerra um capítulo controverso da busca da polícia pelo verdadeiro "maníaco da moto". Um homem então com 30 anos chegou a ser preso e condenado por engano pelos estupros em 2014.
O reconhecimento feito por uma menina de 11 anos, em um inquérito que nem a polícia apontou como conclusivo, levou a Justiça a condená-lo. Em 2019, após passar quase cinco anos preso, ele foi inocentado em novo julgamento. Até hoje, não há informações sobre qualquer tipo de reparação pública ou indenização.
Com informação: Folhapress
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