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PCDF deflagra operação para coibir golpe do falso advogado

  Nesta quinta-feira, 18/09, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ªDP, com apoio operacional da Polícia Civil do Estado de São...

 


Nesta quinta-feira, 18/09, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ªDP, com apoio operacional da Polícia Civil do Estado de São Paulo, deflagrou a Operação Policial Falso Advogado com objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada à prática de estelionatos na modalidade do golpe do falso advogado. As investigações tiveram início no mês de março quando um advogado procurou a delegacia informando que estariam utilizando sua fotografia para entrar em contato com seus clientes e exigindo valores para suposta liberação do proveito das sentenças.

Os golpistas tinham acesso aos sistemas do Poder Judiciário por meio da senha de advogados e passavam a entrar em contato com partes de processos, se passando por seus advogados e informando que teriam vencido as causas, porém exigiam depósitos para liberar os valores. Os golpistas tinham acesso a todas as informações dos processos, o que dava fidedignidade aos golpes, lesando ao menos oito vítimas do Distrito Federal e causando um prejuízo de cerca de R$ 50 mil.

Após a investigação, foi constatado que os autores estavam na região da Zona Leste de São Paulo/SP, que se tornou polo na prática desse tipo de crime, tendo sido identificados seis autores, que tiveram suas prisões preventivas decretadas. Com a colaboração da Secretaria de Segurança e Inteligência do TJDFT, constatou-se também que os golpistas têm obtido acesso aos e-mails dos advogados por meio de listas de senhas vazadas na internet. Após conseguirem acesso ao e-mail, eles recuperam a senha no PJE e tomam controle da conta do advogado, alterando o e-mail de cadastro.

Hoje estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva nas cidades de São Paulo/SP e Praia Grande/SP, além de medidas de sequestro da valores. Os autores irão responder pelos oito crimes de estelionato (fraude eletrônica), organização criminosa e lavagem de capitais.

FONTE: PCDF

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